13 janeiro 2014

Enquanto Estive em Outros Braços

Eu percorri outros caminhos, provei de outras paixões, de outros carinhos, pensei ter me libertado de você. Pensei que finalmente havia encontrado meu caminho longe do seu. 

Me encontrava chorando, a saudade apertava meu peito, minha alma estava machucada. Recebo o telefonema da minha amiga dizendo que você pediu meu número, enxuguei as lágrimas e não entendia porque meu coração pulava tanto, porque eu estava tão ansiosa para ouvir tua voz. E o celular toca, era você.

- (Oh meu Deus, quieta coração, quanto nervoso. Tenta ficar calma e fala devagar)

Eu consegui ao menos manter um diálogo. Você pediu por um abraço, eu aceitei.
E você veio visitar meu apartamento, veio receber aquele abraço que você disse tanto sentir falta, veio ver o seu sorriso que andou sendo de outra pessoa. E eu pulei de felicidade ao te ver. Todas as suas palavras ficaram guardadas.

Me perguntava o que você estava fazendo ali, sentado em meu sofá, me pedindo desculpas por ter sido tão cruel, me pedindo desculpas por ter sido infantil, colocando abaixo todo seu orgulho, me fazendo aquelas perguntas. Não entendia o porquê de você está tão preocupado comigo novamente, sendo que realmente era o momento que eu mais precisava.

Finalmente entendi que o que há entre nós, não é mera coincidência, é uma ligação de almas. Eu preciso estar ao seu lado, eu preciso cuidar de você. Principalmente você precisa de mim, tanto que você estava ali, justamente na mesma data que você sentou por primeira vez no mesmo sofá, em outra casa há um ano atrás. Você estava ali na mesma data em que começamos nossa história. Como pode existir coincidências assim? Você me fez um pedido, e eu aceito, aceito ser sua mulher, aceito ser sua esposa, aceito ser a senhora (...). Aceito dormir e acordar ao teu lado todos os dias.

Eu te falei que minha resposta iria demorar um pouco, eu precisava de um pouco de tempo para me desapegar de um sentimento de mágoa, mas ela tá aí. Eu Aceito!

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