24 janeiro 2014

Ser mulher

Sigo a máxima que mulher tem que ser mulher sempre, mulher não significa ser certa sem por cento, ser mulher é até mais que isso, mais admirável. 
É errar, assumir que errou, aprender e ensinar. Não há nada que ensine mais do que um exemplo.
E olhe que para aprender é necessário errar várias vezes, eu sou dessas. Vivo errando por aí, cometendo os maiores erros intitulados pela sociedade, mas garanto que são à partir deles que eu venho me construindo, me montando-moldando- e me tornando a mulher que quero ser um dia. Me pego imaginando como seria a vida sem erros, como iriamos aprender? De que iriamos nos arrepender? De que lembraríamos e teríamos às vezes vergonha?
Ah não, pra mim ser mulher é viver o que dá na telha na hora que bater a vontade, é ter responsabilidade para agir e coragem para assumir.
Não me refiro a viver cometendo tudo de errado, mas me refiro a fazer o que nos faz feliz, o que, por momento, nos traz alegria e principalmente não esconder que fez.
Ser mulher é viver oscilando entre lucidez e loucura, e para falar a verdade eu já não sei se eu oscilo entre elas, ou oscilo entre loucura e às vezes dou um pulinho pela lucidez, afinal temos que ser inteligentes o bastante para saber a hora certa de permanecer em cada uma.


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