(Aperte o play e leia ouvindo esta música)
Às vezes deitada sozinha encima da cama, ouvindo o vento
frio que passa pela janela eu me cubro de mim mesma.
Cubro-me de receios, medos, angústias, arrependimentos; me cubro
de uma parte de mim que eu tenho medo.
Aquelas paredes brancas eu já não enxergo, o que vejo a
frente são apenas muros de um labirinto sem fim que eu me enfiei, me sinto
presa, ouço as corujas que sobrevoam o apartamento e me encho de desejo de voar
como elas, voar na noite, observando o caminhar alheio, vivendo emoções além da
vida terrena.
Quero me soltar dessas prisões de um passado tão próximo que
eu ainda não conseguir viver sem olhar para trás.
Chega logo noite, chega e traz contigo essas asas, pois eu
hoje eu também quero voar.
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